30 março 2018

The King of Hel - Grace Draven

Castil il Veras, uma escrivã sem dote, nascida de um senhor feudal, assiste ao casamento de sua melhor amiga com o notório e amaldiçoado rei de Helenrisia. É nas celebrações pré-nupciais que ela fica enfeitiçada pelo misterioso rei dos magos, mesmo que reconheça que ele está proibido para ela.

Doranis de Helenrisia viaja para o sul de Caskadan, obrigado pelo dever de garantir acordos comerciais se casando com uma mulher que odeia sua visão. Marcado pela antiga magia de Waste, ele se surpreende ao descobrir alguém que o acha fascinante em vez de repelente. Mas Castil está fora de seu alcance, tanto pelo nascimento, as circunstâncias e a distância. Mas o destino o vê de outra forma e uma carta suplicante de uma rainha moribunda os unirá de novo em uma terra cheia de poder eterno.




Saboreio um trecho!



Castil colocou seu pano seco, túnica e sapatos em uma pilha arrumada em um dos tapetes antes de se afastar de seu manto e camisa. Sem a proteção das roupas, a sala ficou fria e seus mamilos endureceram dolorosamente enquanto esfregava os braços. A água parecia muito convidativa e mergulhou o pé para testar seu calor. Estava quente, mas não muito e a borbulhante efervescência fazia cócegas nos pés. Seu suspiro satisfeito ecoou alto na sala silenciosa quando desceu os degraus e afundou na água.
A suposição de que estava sozinha foi rapidamente rompida por uma voz divertida e gutural. — Isso certamente levou tempo suficiente.
Castil gritou assustada pelo som inesperado. Seu coração acelerou no peito enquanto se afundava na água, observando Doranis nadar preguiçosamente em sua direção, sua pele branca de um rosa pálido pelo calor. Seus olhos claros se estreitavam com diversão e outra coisa quando se aproximou dela.
— Você... você... sua Majestade. —Ela balbuciou. —Você me assustou, achei que estivesse sozinha.
Ele sorriu, circulando em um movimento preguiçoso que expôs suas costas e braços musculosos enquanto deslizava pela água. — Perdoe-me, Castil. Não era minha intenção assustá-la.
Ela seguiu seus movimentos, girando sem encará-lo. A água estava turva, mas não tinha dúvidas de que oferecia pouca modéstia. E ele certamente ficou atento quando se despiu, sem saber que espreitava na piscina, observando. Seus olhos, iluminados com um humor fraco e divertido, asseguravam-lhe dessa verdade particular. — Deveria ter falado mais cedo. —Ela o admoestou, sua voz severa. — Sire. —Ela acrescentou em tom rancoroso.
Doranis riu, nadando cada vez mais perto dela em círculos decrescentes. — De fato? E por que isto? Fui presenteado com a visão mais bonita. Uma linda mulher descendo em uma piscina é uma benção dos deuses, Castil il Veras.
Uma dor forte se acomodou em seus ossos com suas palavras. Ela conhecia seus pontos fortes. Inteligente, rápida e de fácil amizade. Estas foram todas as coisas que lhe foram dadas no nascimento, características das quais estava orgulhosa. Mas a beleza não estava entre elas. “Plana como uma porta inacabada”, disseram alguns de seus parentes menos sensíveis e ela aceitou que a falta de beleza combinada com a falta de riqueza a deixaria longe do mercado matrimonial. Quem entre os senhores feudais iria querer uma escrivã sem curvas e dotes? Tal futuro nunca a incomodou. Até agora.
Ela olhou para a água, sua voz estava tensa. — Por que diz essas coisas? —Ela sentiu a água ainda enquanto parava de nadar e ficava atrás dela.
As ondas pequenas a tocavam de forma delicada quando ele se aproximou, quase tocando suas costas com o peito. Seus longos cabelos prata flutuavam na água, deslizando sobre seus ombros e através de sua garganta em uma carícia tão sensual quanto o toque de seus dedos. Uma vibração de calor entrou em erupção em seu ventre, espalhando-se para as coxas enquanto ele colocava as mãos em seus ombros, deslizando uma para o pescoço dela para acariciar sua nuca.
— Eu digo por que são verdadeiras. Você é a mais linda de todas as mulheres. Eu a desejei desde que traduziu pela primeira vez minha insígnia. — Suas mãos jogavam água em seus cabelos e ela sentiu a umidade de sua bochecha quando ele se inclinou para beijar a pele macia em sua têmpora. — Eu a vejo, sonho com você. Devo contar-lhe meus sonhos? Como acordo durante a noite, coberto de suor, minhas coxas molhadas com minha própria semente porque estava perdido na ilusão de empurrar entre suas coxas doces? Sentindo sua pele?




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